sábado, 12 de junho de 2010

Fique Ligados !!!

Inicialmente, a epidemia conhecida como influenza, transmitida pelo vírus de mesmo nome, ocorreu em 1889, quando 300 mil pessoas morreram, principalmente idosos, em decorrência de complicações. Em 1918, uma variação do vírus, tornando a doença conhecida como gripe espanhola, acometeu cerca de 50% da população mundial e vitimou mais de 40 milhões de pessoas. Em 1957, a gripe asiática, transmitida também por uma variação do vírus influenza, se espalhou pelo mundo em seis meses e matou cerca de 1 milhão de pessoas.

Os vírus influenza são compostos de RNA de hélice única, da família dos Ortomixovírus e subdividem-se em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade antigênica. Os vírus podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura). Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) e mortalidade (mortes) que o tipo C. Geralmente, as epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus influenza A. A influenza H1N1, uma nova variação do vírus H1N1 teve o primeiro caso confirmado em abril de 2009, no México.

As principais características do processo de transmissão da influenza são: alta transmissibilidade; maior gravidade entre os idosos, as crianças, os imunodeprimidos, os cardiopatas e os pneumopatas; rápida variação antigênica do vírus influenza, o que favorece a rápida reposição do estoque de susceptíveis na população; apresenta-se como zoonose entre aves selvagens e domésticas, suínos, focas e eqüinos que, desse modo, também constituem-se em reservatórios dos vírus.

Atenção Professores e Alunos:

O surto de Influenza H1N1 que atingiu o Brasil no ano passado causou a interrupção de aulas em escolas, cursos e faculdades e trouxe preocupação tanto para os pais quanto para as instituições de ensino. Com a aproximação do inverno a preocupação retorna. Não há motivos para pânico, mas é importante que tanto educadores quanto responsáveis entendam melhor a doença, conheçam as medidas de prevenção e saibam como agir diante de casos suspeitos.

Caso algum aluno apresente quadro de febre, tosse, dor de garganta, a escola deve avisar aos responsáveis para que levem a criança ao médico. Como em qualquer gripe, o ideal é que a pessoa se mantenha em seu domicílio para se tratar e evitar a disseminação da doença. Todas as providências, diante de um caso suspeito ou confirmado no estabelecimento de ensino, devem ser feitas em conjunto com as autoridades sanitárias locais.

Mas as escolas têm um papel importantíssimo, que é promover a adesão às praticas de higiene que contribuem para a prevenção e controle da circulação de vírus:


Disque Saúde: 0800 61 1997

Até Mais...

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